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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Governo admite cortar acesso à Internet

Acusando o Estado de nada fazer para impedir a pirataria, António Carrasco é o primeiro subscritor de uma moção enviada este mês ao Governo e ao Parlamento, na qual os proprietários de clubes de vídeo avisam que ponderam deixar de pagar impostos. Dizem-se "desobrigados" dos seus deveres fiscais, pelo menos enquanto o Estado for "conivente" com as grandes operadoras de Internet, como a MEO e a ZON, que acusam de "sustentar um negócio de milhões com base na ilegalidade", ao promoverem, nos anúncios, "velocidades de download nunca antes atingidas". E até que as autoridades decidam apertar o controlo sobre os downloads ilegais e aprovem medidas radicais como as que vão agora entrar em vigor em países como a França ou o Reino Unido.

 

França

É já em Janeiro que entra em vigor uma das leis mais restritivas de todo o espaço europeu. O Governo criou uma entidade que vai monitorizar a net e controlar os sites de partilha de ficheiros. Ao terceiro download ilegal de um filme ou de uma música, por exemplo, a pessoa fica sem acesso à Internet por um período de 6 meses a dois anos. É incluída numa 'lista negra' de piratas e proibida de estabelecer contrato de Internet com qualquer operadora.

 

Inglaterra

No mês passado, o Governo britânico anunciou a meta de reduzir em 70% a pirataria na Internet no espaço de 18 meses. Para isso, foi aprovada uma lei que prevê a redução da velocidade de Internet e o impedimento de acesso a alguns sites para qualquer pessoa que faça três downloads ilegais.

 

PS: Aproveitem enquanto puderem, pois mais cedo ou mais tarde iremos seguir o exemplo da Europa. Resta saber se os Portugueses estarão dispostos a pagar velocidades de acesso elevadas só para consultas de sites.

1 comentário:

  1. Nem pensar, pagar mais por menos. Se eles quizerem voltamos a era da pedra. mas como o dinheiro mexe tudo. Á sempre solução. A não ser ser que o estado não queira a zon e meo e outros na falência acabará por oferecer lhes dinheiro dos contribuintes como o fez com os bancos.

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