Como resposta às criticas do PSD, José Sócrates vai aproveitar a sua presença no Parlamento Europeu, para fazer a viagem de TGV entre Paris e Bruxelas. Continuamos é sem saber se o TGV será, ou não rentável, pois os lideres dos partidos políticos limitam-se apenas a criticar as opiniões opostas sem justificarem as suas próprias. É certo que, para um Governo apoiado por empresas do ramo da construção civil, com Ministros ex-gestores dessas mesmas empresas, é “obrigatório” apoiar projectos megalómanos como este. Não há dúvida alguma que muitos postos de trabalho serão criados durante a execução da obra. Mas depois, em 2013 (entrada em funcionamento prevista da linha Lisboa-Madrid), tempo de novas eleições, terão que inventar outra obra para manter essas empresas rentáveis e evitar os despedimentos. Só que até lá já o Estado se terá endividado com o Aeroporto em Alcochete e com a 3ª travessia do Tejo.
Será que Portugal tem mesmo necessidade de construir o TGV? É que, segundo apregoa o Governo, iremos ficar desligados da Europa caso não se avance com a sua construção. Parece-me que o Sr.Ministro só conhece a Europa a 6 pois os únicos Países onde está presente o comboio de alta velocidade são Espanha,França,Alemanha,Bélgica,Holanda e Grã-Bretanha.
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